Praticamente todas as leis criadas no Brasil, desde seu descobrimento, sempre foram criadas para beneficiar ou defender a classe dominante. Noi foi diferente com a nova lei de resíduos sólidos, que trouxe de volta a escravidão ao Brasil, desta vez não só para negros, mas também para brancos, europeus e asiáticos.
A brecha da lei permite que as famosas cooperativas sejam contratadas sem licitação. Não é preciso dizer ou desenhar que estas cooperativas de faixada estão enriquecendo ainda mais quem já era rico e levando ao fundo do poço quem já era miserável.
Com este objetivo pleiteamos junto a CLP – Comissão de Legislação participativa – uma audiência pública para falarmos tecnicamente na solução dos catadores, não para falarmos politicamente na perpetuação do regime atual, vez que como todos sabem, só beneficia alguns, e por mera coincidência, são sempre os mesmos.
A cada vez que fazem uma audiência pública, os que representam a classe dos catadores são sempre os mesmos, os famigerados líderes das cooperativas de fachada. O resultado não poderia ser outro, senão a perpetuação do sistema atual.
Em nossa audiência publica não teremos políticos, nem lideres de movimentos de catadores, simplesmente técnicos que irão apresentar a solução do sistema de resíduos sólidos no Brasil e a evolução do catador para restaurador de móveis, tapeceiro e decorador.
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